domingo, 5 de junho de 2011

QUEDA DE CABELO NA MAMÃE- O QUE FAZER?

Os mesmos motivos que levam as futuras mamães sentirem náuseas só de sentir o cheiro de alguma comida, que as levam às lágrimas por qualquer motivo ao mesmo tempo em que sente uma grande irritação e que mantém o bebê seguro dentro da barriga é o mesmo que faz com que os cabelos se modifiquem antes e depois da gravidez: os hormônios.
Para que fiquem bem claras as mudanças, existem três fases que o fio de cabelo passa desde o seu nascimento até a sua queda. Essas fases são de crescimento, repouso e queda:
Fase Anágena (de crescimento) – dura de dois a sete anos. O cabelo cresce de um a dois centímetros por mês e essa fase é mais longa nas mulheres. Cerca de 90% dos cabelos encontram-se neste período.
Fase Catágena (de repouso) – pode durar até três semanas. Nesta fase o cabelo pára de crescer e menos de 1% dos fios estão nesta fase.
Fase Telógena (queda) – esse é a fase em que os fios caem do folículo. É normal a queda de 50 a 100 fios por dia. A raiz descansa durante dois a quatro meses até que um novo fio comece a fase de crescimento.
São os hormônios, principalmente a progesterona, que fazem com que a maioria das mulheres adore seus cabelos durante a gravidez, pois ficam mais volumosos, parecendo mais sedosos e bonitos. Mas, às vezes, podem ficar secos e quebradiços. Os hormônios da gravidez fazem com que a fase de crescimento, Anágena, dure por mais tempo fazendo com que os cabelos fiquem realmente mais encorpados.
Já depois de dois ou três meses depois do parto, os níveis de hormônio novamente se alteram e os cabelos novamente se modificam, principalmente das mamães que amamentam. Nesse período muitos fios se encontrarão na fase de Telógena (queda) e acabam caindo muito mais fios nas mamães do que o normal.
E se cair muitos fios? - A sensação de queda para a mamãe será maior ainda, já que durante a gravidez a queda diminuiu muito e no pós-parto cai mais do que caía antes da mulher engravidar.
Isso não é motivo de pânico e nem motivo para sair por aí comprando vários produtos que dizem diminuir a quedas dos cabelos. Os fios vão cair mesmo depois do parto e não há nada que se possa fazer. A mamãe gastará dinheiro inutilmente tentando acabar com a queda.
A situação da queda do cabelo da mamãe deve se resolver perto do primeiro ano da criança, mas a mamãe não deve ficar nervosa, antes disso o problema já melhorou bastante.
A preocupação deve ficar por conta das mulheres que já têm predisposição para a calvície. Essas mulheres devem se informar sobre o que fazer antes, durante e depois da gravidez com o seu médico de confiança.
Dicas
Não realize nenhuma química nos cabelos sem orientação médica. Além de prejudicar você poderá prejudicar a saúde do seu bebê.
Lembre-se: a queda dos cabelos será por um período curto. Não se estresse, pois está amamentando e precisará de muita calma e paciência para não lesar o alimento mais saudável do seu filho.
Não acredite em milagres. Se alguém te induzir a comprar algum produto ou medicamento para evitar queda, não acredite antes de consultar um médico. A queda é causada por alterações hormonais e não será tratada desse modo.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

COMO PROTEGER SEU BEBÊ - PARTE II

O QUE FAZER EM CASO DE QUEDAS?

O bebê caiu da cama. E agora? Preciso levá-lo ao hospital?

Sempre que o bebê leva um tombo grande -- do sofá, da cama, do trocador, do berço ou do cadeirão, por exemplo --, é necessário examiná-lo com atenção para ver se não há nenhuma lesão mais séria, principalmente se ele tiver batido as costas ou a cabeça no chão.
É preciso verificar se não há ossos quebrados, lesões internas ou uma concussão. Quedas podem ser graves em bebês, mas a boa notícia é que os ossos deles são mais flexíveis, portanto não se quebram tão fácil quanto os de crianças maiores.
Se o bebê parece estar bem, agindo normalmente, o mais provável é que a queda não tenha tido consequências mais graves. Mas fique de olho nele durante as 24 horas seguintes, especialmente se ele tiver batido a cabeça.
Siga seus instintos e prefira a precaução: se você acha que a queda foi muito grande, e que não é possível que ele não tenha se machucado, ou se o bebê estiver muito irritado ou agindo estranho, leve-o ao médico para um exame.
Em que situações preciso levá-lo para o pronto-socorro?

Procure ajuda médica nos seguintes casos:
• Se o bebê desmaiar. Caso você ache que ele não está respirando, grite por ajuda e faça
manobras de ressuscitação imediatamente. Se você estiver sozinha com o bebê, primeiro faça a ressuscitação nele por dois minutos e depois telefone pedindo ajuda.
• Se o bebê estiver sangrando e o sangramento não parar quando você pressiona uma gaze ou um pano sobre o ferimento. Batidas na boca às vezes sangram muito, mas nem sempre são graves. Pressione um pano limpo e dê alguma coisa gelada para o bebê chupar. O sangramento deve parar.
• Se o bebê estiver respirando mas não reagir quando você fala com ele, ou se você não conseguir acordá-lo (mesmo que ele estivesse aparentemente bem depois da queda, mas apresente os sintomas horas mais tarde).
• Se houver sinais de fratura: braço ou perna desalinhados, um pulso meio torto, ou quando o bebê dá indícios de que sente dor quando apóia o braço no chão ou faz algum movimento (talvez você só note isso horas depois da queda).
• Se houver sinais de fratura no crânio: uma área "fofa" no osso, especialmente dos lados da cabeça (acima ou atrás da orelha); presença de sangue no branco dos olhos ou saída de sangue ou de um líquido cor-de-rosa pelo nariz ou pelas orelhas.
• Se houver sinais de concussão (quando o cérebro é afetado pelo traumatismo ou batida na cabeça), como: pupilas desiguais, vômitos seguidos e sonolência maior que o normal. Dependendo da idade do bebê, observe se há mudanças no modo como ele engatinha ou anda, se ele parece mais fraco ou confuso, ou se há sinais de problemas de fala, visão ou coordenação motora.
• Se o bebê não parar de gritar ou chorar depois de meia hora, por mais que você tente acalmá-lo.
• Se o bebê tiver um corte que pareça profundo, especialmente no rosto e em partes do corpo que se movimentam muito. Talvez seja preciso dar pontos. Na dúvida, não espere até o dia seguinte: os pontos funcionam melhor quando dados em até oito horas após o acidente.

É verdade que não devo deixar o bebê dormir depois da queda?
A vantagem de manter a criança acordada depois da queda é que fica mais fácil observar seu comportamento. Não é o fato de o bebê dormir que vai agravar a lesão, se houver uma. A questão é que um dos sintomas de que há problemas mais sérios em consequência de uma queda é justamente não conseguir acordar a criança. Daí a impressão de que o sono é o culpado.
O que os médicos recomendam é procurar observar bem a criança. Caso o acidente tenha acontecido perto da hora de dormir, procure manter seu filho acordado por cerca de uma hora após a queda. Depois disso, pode deixá-lo dormir, mas o acorde cerca de duas horas depois, só para ver se ele responde (ele obviamente vai estar sonolento, se for no meio da noite. Desde que reaja, não há problema), e mais uma vez até o amanhecer. Se você for ficar mais tranquila, durma com ele.
Depois do estresse da queda e de toda a choradeira, é normal que as crianças fiquem exauridas e precisem de uma soneca. Por isso, caso o acidente tenha acontecido durante o dia, deixe seu filho descansar mais ou menos depois de uma hora da queda, e procure acordá-lo depois da duração costumeira da soneca diurna.
Se em qualquer momento você não conseguir acordar o bebê, leve-o ao pronto-socorro.
Como cuidar do "galo"? É normal surgir um galo bem grande em batidas na cabeça. Tente não se assustar, pois o galo é mais feio do que grave. A compressa com gelo envolto em um pano ajuda o inchaço a diminuir, mas não é imprescindível às vezes o bebê pode se assustar e gritar mais ainda, o que só vai piorar a situação de vocês dois.
Se o bebê parecer estar com dor, você pode perguntar ao pediatra sobre a possibilidade de dar algum analgésico, como o paracetamol, na dose indicada.

COMO PROTEGER SEU BEBÊ - PARTE I

MANOBRAS DE RESSURREIÇÃO
A ressuscitação cardiopulmonar é composta de respiração boca-a-boca e compressões no peito (massagem cardíaca), e pode salvar a vida de uma pessoa enquanto o socorro médico não chega.
A respiração boca-a-boca e a massagem cardíaca fazem com que o sangue circule pelo corpo, levando algum oxigênio aos órgãos, enquanto a pessoa não é atendida por médicos com equipamentos específicos. A medida pode evitar lesões cerebrais -- que podem ocorrer em poucos minutos e a morte.
Não é difícil fazer as manobras de ressuscitação. O importante é manter a calma, dentro do possível, e fazer o seguinte:
1 - Verifique o estado da criança A criança está consciente? Cutuque-a e tente acordá-la. Se ela não responder, peça para alguém chamar uma ambulância ou providenciar um transporte até o hospital. (Se você estiver sozinha com o bebê, faça a ressuscitação por dois minutos primeiro e só depois peça ajuda.)
Coloque o bebê de barriga para cima numa superfície firme.
Se houver sangramento, pressione o ferimento com um pano.
• 2: Abra as vias aéreas da criança Incline a cabeça do bebê para cima, levantando um pouco o queixo dele.
Procure sinais de movimento ou de respiração, mas não demore mais de 10 segundos fazendo isso. Coloque o ouvido perto da boca da criança, buscando o som da respiração, e veja se o peito dela sobe e desce.
• 3: Faça duas respirações boca-a-boca  Se o bebê não estiver respirando, inspire, guarde o ar e cubra a boca e o nariz da criança com a sua boca. Caso a criança seja maior, você pode cobrir só a boca e tampar o nariz dela com seu polegar e seu indicador, vedando as narinas. Sopre devagar o ar, tomando cuidado para ele não escapar, até observar que o peito dela sobe.
Lembre-se que os pulmões do bebê são muito menores que os seus, por isso não é necessário soprar muito. Soprar muito forte ou muito rápido pode prejudicá-lo.
Se o peito não subir, isso quer dizer que as vias aéreas estão obstruídas, e a criança está engasgada. Veja
aqui o que fazer para desengasgá-la.
Se o peito subir, faça duas respirações seguidas, fazendo uma pausa entre elas para deixar o ar sair.
• 4: Faça 30 compressões cardíacas 
Trace uma linha imaginária entre os mamilos do bebê e coloque dois ou três dedos juntos um pouco abaixo dela. Faça pressão firme para baixo, afundando o peito da criança cerca de 2 cm.
Faça 30 compressões rápidas, mas não bruscas (cada uma deve durar menos de 1 segundo). Quando completar as 30, faça mais duas respirações (como no item 3, acima).
• 5: Repita a massagem e as respirações Repita o ciclo de 30 compressões e duas respirações, até conseguir ajuda. Se alguém estiver levando vocês para o pronto-socorro, prossiga com as manobras durante o transporte.
Mesmo que o bebê acorde e pareça bem, leve-o ainda assim ao hospital.