quarta-feira, 13 de junho de 2012

EU VOLTEI...VOLTEI PRA FICAR!

Bom gente...depois de alguns meses sem dar as caras por aqui, decidi retornar...tava triste pq achava que eu era a única leitora, já que quase não havia comentários...dei uma animada quando vi a quantidade de visitas de mamães novatas como eu! Então, o meu príncipe já está com 1 ano e 4 meses...peralta, muito esperto, corre pela casa inteira, adora brincar e fazer estripulias, mas está na fase "mudo" não quer falar mais nada...nem "mama", "papa" , "aga" , "bobo (vovó)", "dada" (essas ele falava com 10 meses)...agora não quer falar nada (na verdade ele não fala nada desde 1 ano e 2 meses...pensei até em procurar uma fono, as crianças da idade dele já falam algumas coisinhas e ele nada, fiquei encucada e até meia deprê, mas minha mãe, disse que meu irmão mais velho só foi falar depois de 1 ano e 6 meses e quando começou a falar, falou tudo de uma vez,  falava que nem papagaio, repetia tudo bem direitinho, falava certinho, então ela disse que pode ser "preguiça" , já que a mamãe aqui, dá tudo na mãozinha...rsrsrs...agora estou "forçando", estimulando mais, no sentido de deixar ele "resmungar" quando quer alguma coisa, geralmente quando ele quer alguma coisa , ele aponta e eu dou, agora finjo que não estou entendendo e ele aponta e dá gritinho e diz: - daaaaaaaaaaaaa... então já é um progresso. Também estou falando o nome de tudo o tempo todo, desde as coisas mais simples do dia a dia, (eu só falava quando tava ensinando), agora eu falo o tempo inteiro, pra ele ver que nos comunicamos com a "voz", vamos ver como ele reage...bom me despeço por aqui, pq está na hora dele jantar...bjus pra vcs!

segunda-feira, 6 de fevereiro de 2012

Isaac na praia de Kaway no Perú
Como sempre, gosto de compartilhar aqui no blog porque sei que não estou sozinha nessas situações "praticômicas"!
Sabe aquela bolsa de pano ou de palha tri fashion que você usava para ir à praia ou ao clube? Lá dentro tinha tudo o que era necessário para um dia ou um turno de curtição sob o sol, sem hora pra começar e muito menos pra acabar.
- chinelinhos da moda combinando com o biquíni novo
- protetor solar fator 30 ou maior para o rosto
- um FPS menor para bronzear o corpo (um óleo Banana Boat, talvez)
- chapelão
- protetor labial para não rachar a boca
- creme para hidratar os cabelos pós-mar ou pós-piscina
- esteirinha, canga e toalha estilosa
- óculos escuros sem riscos
- batom nude e um rimelzinho à prova d'água
Durante o dia na praia ou no clube, dava pra tirar uma sonequinha sob o sol na hora da viradinha para queimar de bruços, comer um picolé ou um milho verde tranquilamente, reabastecer a água mineral geladinha sempre que a sede bate, torrar sob o sol do meio-dia mesmo sem guarda-sol.
Hoje em dia como é a vida de mãe de bebês e crianças:- a bolsa que vai para a praia tem motivos infantis
- a bolsa tem o protetor solar do nenê, a comidinha do nenê, a água do nenê, tudo acondicionado em potinhos preparados com horas de antecência, com isopor ou em recipientes térmicos, colheres adicionais caso uma delas se suje, muitos babeiros, fralda para usar na água, lencinhos umedecidos e toda sorte de bugigangas indispensáveis sem as quais você, pobre mãe, não vive!
- você carrega mais uma bolsa com baldinhos, pás e toda sorte de brinquedos que sobrevivem à água
- você usa o maiô do verão passado, seja porque é o único que serve, seja porque não deu tempo de ir nas lojas comprar um novo (biquíni? oi? e a barriga pós-parto, quem encolhe?)
- calça o primeiro chinelo que vê pela frente (com sorte os pés serão do mesmo par de chinelos)
- protetor solar só no rosto, e olhe lá, pois a prioridade é besuntar cada centímetro da cria (e como cansa, pois eles não páram)
- o seu par de óculos escuros está todo riscado porque é o brinquedinho preferido do nenê
- você não tem tempo de beber ou comer nada (muito menos tirar aquela desejada sonequinha sob o sol) porque está sempre envolvida com a água fresca do nenê, a comidinha do nenê, tirar a areia da boca do nenê, olhar o relógio para ver se não está na hora de tirar o nenê do sol
Isso que sequer mencionei o que se faz quando o guarda-sol voa ou falta água limpa para limpar a mão do nenê cheia de areia que insiste em ir para os olhinhos!
Com tanta diferença entre uma experiência e outra, é fácil imaginar que a gente escolheria a primeira opção. Mas quem está aqui nesse blog lendo o texto é porque sabe que a segunda situação é trabalhosa sim, mas muito melhor e mais divertida!

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

ERROS DOS PAIS DE 1ª VIAJEM

Olá mamães!!
Hoje separei uma reportagem que é mega importante pra mim e pra todos os pais de 1ª viagem. Adorei todas as dicas, espero que gostem também.
Quem falou que é fácil cuidar de um bebê? Mas você pode simplificar a vida evitando práticas que não dão certo. Confira os dez equívocos mais comuns e veja o que os especialistas sugerem para corrigi-los
1. Não se cuidar
Você não é a única que torna os desejos da criança prioridades e se coloca em último plano. “As mulheres são peritas em cuidar dos outros, mas se sentem egoístas ao pensar em si”, reprova a jornalista especializada em maternidade Ann Douglas, autora de 28 livros sobre o tema, entre eles The Mother of All Baby Books (A mãe de todos os livros de bebê, ainda não publicado no Brasil).
A solução
Nos primeiros meses, fica difícil tirar uma boa soneca sem interrupções ou se entregar a uma gostosa hidromassagem. Mas não existe motivo para relaxar na alimentação. Se você não deixaria o pequeno almoçar salgadinho com refrigerante, por que está comendo isso? Um pouco de exercício também é fácil de encaixar na rotina. Impossível ir à academia? Então, ponha o pequeno no carrinho e dê uma volta pela praça ou parque mais próximo de casa. A mudança de ares vai ser boa para ambos!
2. Enfeitar demais o berço
Colocar pelúcias, cobertor, manta, protetores e almofada para posicionar o filhote. Ao redor, pôr móbiles e vários quadrinhos. Incluir ainda babá eletrônica e mais brinquedos… Você caprichou, e o ninho do pequeno ficou lindo, equipado e com uma aparência superaconchegante. Será? Pode ser que sim, mas isso não é o ideal. O excesso de objetos à vista é superestimulante e impede o bebê de relaxar. Sem falar no risco de sufocamento que os adornos de berço representam, como alerta a Academia Americana de Pediatria.
A solução
 “O ideal é contar com um ambiente calmo, de pouca luminosidade e bem arejado para o bebê dormir”, diz a terapeuta infantil Kim West, autora de Good Night, Sleep Tight (Boa noite, durma bem, ainda não publicado no Brasil). “Nos primeiros meses, um lençol limpo e bem ajustado e um colchão firme é tudo de que ele necessita”, ensina Kim.
3. Achar que todo choro é fome
É automático: o bebê resmunga e a primeira reação é oferecer o peito ou a mamadeira. Mas o choramingo pode indicar também que seu filho está cansado, agitado, com calor, desconfortável ou apenas entediado.
A solução
A menos que seja a hora da mamada, faça um esforço para identificar outras causas possíveis. Verifique fralda, veja se o corpinho está frio ou quente demais, procure distraí-lo com uma voltinha pela casa ou, inversamente, deite o em um ambiente tranquilo. Se nada funcionar, pode ser fome ou alguma dor (mas nesse caso o choro é agudo e não cessa). No começo é complicado, mas logo você será capaz de diferenciar o “Estou entediado” dele do “Quero mamar”.
4. Ignorar o melhor da festa
Pergunte a outros pais o que mudariam se pudessem voltar ao tempo em que os filhos eram bebês, e a maioria irá responder que teria relaxado e vivenciado mais as emoções dos primeiros meses. Pode acreditar: qualquer preocupação vira fumaça diante do sorrisinho do seu fofo.
A solução
Reserve um momento do dia para repassar mentalmente tudo o que sua criança é capaz de fazer e agradeça a si mesma. Pense no rostinho dela, na força com que segura seu dedo, na doçura com que a olha… É, você está criando um serzinho incrível! Aproveite essa fase e se dê o merecido crédito por ela.
5. Deixar o pai de lado
Com as atenções voltadas para a dupla mãe e bebê, o pai se coloca em segundo plano. Caso você não o estimule a participar da rotina do filho, ele logo irá questionar quanto é necessário. “O sentimento de exclusão afeta negativamente o casal e a dinâmica familiar”, alerta a terapeuta Michelle Maindenberg, de Nova York, nos Estados Unidos.
A solução
Seu marido pode se encarregar de trocar fralda, dar banho, vestir o pequeno, levá-lo para passear ou ao pediatra. O sucesso dessas iniciativas, porém, depende da sua postura. É preciso se dispor a abrir mão do controle da situação. Acredite: mulheres que sabem das coisas mordem a língua antes de criticar como o marido cuida do filho e ficam atentas à possibilidade de aprender jeitos diferentes (e melhores) de lidar com o bebê.
6. Ser rígida com horários
Sim, você leu que os filhos sentem-se seguros com uma rotina bem estruturada. Mas seu recém-nascido ainda não chegou a esse capítulo… E a tentativa de impor uma agenda militar à família vai deixar todos infelizes e frustrados.
A solução
Até o terceiro mês, a maioria das crianças acorda para mamar a cada duas ou três horas e dorme no restante do tempo. “Esse início de vida é pontuado por vários ciclos de crescimento e desenvolvimento que impactam sono, apetite e humor. Os pais podem se dar por felizes se o recém-nascido tiver um ritmo regular por metade do tempo”, afirma o pediatra J.J. Levenstein, de Los Angeles, nos Estados Unidos. A ordem é respeitar as necessidades da criança e não se culpar caso ela durma durante a mamada ou esteja com a corda toda no horário previsto para dormir.
7. Viver comparando
Em uma sociedade competitiva como a nossa, a conversa com outras mães na saída do berçário ou durante o banho de sol na praça muitas vezes se transforma em uma disputa sobre qual filho é mais esperto. No final do papo, você pode ficar cheia de dúvidas sobre o desenvolvimento do seu bebê. Por que ele nem engatinha se o amigo da mesma idade está quase andando? E o neto da vizinha, que sabe falar várias palavras enquanto o seu apenas balbucia?
A solução
Em primeiro lugar, lembre que mães e avós às vezes usam lentes de aumento para descrever o progresso da criança. Outro motivo para evitar comparações é o fato de que cada bebê é único, e os marcos gerais de desenvolvimento colocam limites bem elásticos para a aquisição das diferentes habilidades. “Algumas crianças falam cedo, mas são fisicamente passivas, enquanto outras logo acenam e sentam sem apoio. Tanto faz se o pequeno anda aos 9 ou aos 16 meses – os dois extremos são normais”, explica Levenstein. Para se tranquilizar, leia livros confiáveis sobre desenvolvimento infantil e tire as dúvidas com o pediatra.
8. Exagerar no individualismo
Por mais que você seja autossuficiente em todos os setores da vida, não se sinta na obrigação de continuar no comando doméstico nem de criar o bebê sozinha. “Em toda a história humana, a criação dos filhos sempre foi uma tarefa dividida. Afinal, somos animais sociais”, lembra a pediatra Chery Wu, de Nova York.
A solução
“Deixe o orgulho de lado e aceite todas as ofertas de ajuda de avós, tios e até vizinhos. Repetindo: todas as ofertas! Nos três primeiros meses, a mãe deve se concentrar em cuidar do bebê e de si mesma”, diz Chery. Outras pessoas podem se encarregar de lavar a louça, trazer comida e vigiar um pouco o pequeno. “As pesquisas mostram que as crianças se beneficiam ao contar com mais de um guardião”, garante a pediatra.
9. Duvidar da própria intuição
Os primeiros meses são cheios de dúvidas. Como saber se aquele serzinho indefeso está com fome, doente ou cansado? Some a isso os palpites de amigos e parentes e logo você estará duvidando da sua capacidade de ser mãe.
A solução
Primeiro, eleja uma fonte confiável para suas dúvidas, como o pediatra. “Em relação aos demais conselhos, o segredo é escutá-los com o filtro de besteiras ativado. As experiências de fóruns de mães, de avós ou mesmo do taxista que a conduziu até o pediatra podem ser úteis ou simplesmente descartadas. Confie nos seus instintos para separar o joio do trigo”, aconselha Michelle. E lembre: o bebê é o melhor professor. Quanto mais conviver e se ligar a ele, maior sua capacidade de identificar os cuidados de que seu filho precisa.
10. Não educar o sono
Embora seja inútil querer regular os horários do recém-nascido, é verdade que bons hábitos de sono precisam ser cultivados. A partir do terceiro ou quarto mês, o bebê já estará com seu ritmo biológico mais equilibrado. É hora de ajudá-lo a diferenciar dia e noite. Assim, todos na família se beneficiarão de noites bem-dormidas.
 A solução
Estabeleça uma rotina para o sono do seu filho. “Comece acordando-o todos os dias no mesmo horário pela manhã – às 7h30, por exemplo – e observe a que horas no fim do dia ele se mostra mais sonolento”, ensina Kim. A partir daí, adote um ritual de sono, que pode incluir banho, massagem e uma canção de ninar antes de colocá-lo no berço sempre nesse horário. Não escureça o quarto para os cochilos diurnos. E, inversamente, diminua o ritmo da casa à noite e não faça brincadeiras caso ele acorde pela madrugada.
Fonte: Cláudia Bebê

terça-feira, 22 de novembro de 2011

SUGESTÕES PARA DAR MEDICAÇÃO AS CRIANÇAS

Muitos jovens pais (e também alguns com experiência) têm dúvidas acerca de como dar os medicamentos aos bebés e crianças pequenas. O segredo é acreditar que a criança precisa do medicamento. Uma criança pode perceber qualquer dúvida que você tenha, o que fará com que resista a tomar o medicamento, independentemente do que você fizer. A sua única solução é acreditar firmemente que está a fazer o melhor. Tenha confiança e aja com determinação. Se não tiver a certeza de que o medicamento é necessário, fale primeiro com o pediatra, em vez de tentar ministrá-lo à criança sem estar totalmente segura.
Se o seu filho detestar tomar medicamentos e se o pediatra considera que é essencial que lho dê, analise esta questão com o pediatra. Pergunte por uma medicação alternativa, cuja dose seja menor e que tenha um sabor melhor. Também pode ajudar experimentar com uma forma diferente, pois para algumas crianças toleram mais um comprimido esmagado e misturado na comida do que um xarope com um sabor estranho.
Sugestões gerais para que a criança engula o medicamento.
Certifique-se de que o seu filho esteja de pé ou sentado num ângulo de 45 graus quando estiver a tomar o medicamento. Isto reduz o risco de asfixia.
Se o medicamento for líquido, dê-lho pelo lado da boca, perto do meio da língua. Se o líquido for directamente para o centro do paladar, engasga-se. Coloque os comprimidos na parte posterior da língua.
Quando for possível, disfarce o mau sabor de um medicamento. A melhor forma é misturá-lo com alguns dos seus alimentos preferidos, como puré de maçã, iogurte, pudim flan, compota, gelado ou creme de chocolate.
É possível que misturar o medicamento com algum líquido não seja uma boa ideia, porque uma parte importante do medicamento ficará agarrado à caneca, ao copo ou ao biberão. Se decidir dar-lhe o medicamento com um líquido, utilize uma pequena quantidade e faça com que a criança ingira tudo.
Se utilizar uma colher, escolha uma com medida, pois é mais exacta que uma colher comum e normal. Melhor ainda, utilize uma colher plástica dosificada para administrar medicamentos.
Nunca se refira ao medicamento como sendo um rebuçado. Isso pode provocar uma confusão potencialmente perigosa. Diga exactamente o que é.
Sob nenhuma circunstância permita que uma criança tome os medicamento sem supervisão.
Não negoceie nem suborne, ou, caso contrário, terá de pagar cada vez um "preço" mais elevado. Além disso, estará a dar a ideia de que tomar um medicamento é uma actividade negociável, quando na realidade não o é. Na altura, pode dar-lhe a hipótese de escolher, por exemplo, o recipiente ou o local onde quer tomar o medicamento, mas nunca lhe dê a entender que existe outra opção em troca da qual toma o medicamento.
Se a criança se recusa a tomar o medicamento, não a castigue. A maior parte dos medicamentos sabe mal e estamos todos programados para evitar sabores amargos, que em geral são venenosos quando encontrados na natureza. Apenas insista e siga em frente.
Quando a missão estiver cumprida, não se esqueça do GRANDE abraço e parabéns correspondentes pelo bom trabalho, para ambos!
Seguem-se algumas estratégias e técnicas específicas, de acordo com a idade do seu filho.
Bebês Pegue no seu filho num ângulo de 45 graus, com as mãos para baixo e a cabeça apoiada. Usando uma seringa plástica, um conta-gotas ou a tetina de um biberão, deixe cair umas gotas do medicamento na parte posterior da língua perto dos lados. Evite esvaziar o conta-gotas na parte interna das bochechas, porque seguramente o bebé vai cuspi-lo logo que possa. Também evite verter o medicamento directamente na garganta, porque o bebé poderia engasgar-se. Dê-lhe um pouco de leite ou sumo.
Crianças Pequenas e na Idade Pré-Escolar Pode diminuir o mau sabor de alguns medicamentos líquidos de várias formas.
Refresque o medicamento e depois deixe o bebé chupar gelado ou bocadinhos de gelo antes de tomar o medicamento. Em seguida, dê-lhe algum líquido frio que ele goste para o mau gosto passar. As baixas temperaturas alteram o paladar.
Misture o medicamento com algum alimento de sabor forte, como por exemplo pudim de chocolate. Certifique-se de que a criança come toda a mistura de alimento e medicamento. Também pode diluir o medicamento num líquido de sabor forte, como sumo de maçã, por exemplo, desde que o beba todo.
As crianças entre 1 e 4 anos são as que certamente mais se recusarão a tomar o medicamento. Isto deve-se ao facto de as crianças desta idade terem ideias muito claras acerca do que comem e bebem e serem muito cautelosos, inclusive com aqueles alimentos que na nossa opinião têm um bom sabor. Uma forma de diminuir uma grande resistência, é ouvir o que o seu filho tem a dizer relativamente à ingestão do medicamento antes de tentar administrá-lo. Se não mudar de opinião acerca da importância de tomar o medicamento enquanto o ouve, ficará surpreendida com a colaboração que finalmente conseguirá obter do seu filho.
Em seguida, elogie o seu filho por ter tomado o medicamento, mas dê-lhe a saber que terá de o agarrar de novo se na próxima vez se recusar a tomá-lo. Dê-lhe a escolher entre tomar o medicamento sozinho ou ser agarrado por alguém.
Crianças na Idade Escolar As crianças desta idade podem compreender por que é necessário que tomem um medicamento e sentir-se-ão mais tranquilos no momento de fazê-lo. Podem até mesmo tomar o medicamento por elas próprias enquanto o adulto supervisiona. Se a ideia de tomar medicamentos não agradar ao seu filho, utilize um sistema de recompensa com estrelas e premeie-a por cada dose que toma ou pela do dia. Se os líquidos com mau sabor e pastilhas de mastigar forem o problema, veja se o seu filho está pronto para engolir comprimidos.
As crianças podem aprender a engolir comprimidos aos 5 anos, se bem que seja mais fácil fazê-lo quando estiverem na escola primária e tiverem 7 ou 8 anos. Para ensinar o seu filho, faça com que pratique a engolir um pedaço pequeno de comida mole sem mastigar. Gradualmente, experimente com alimentos pequenos mais duros que se dissolvam rapidamente na boca no caso de se entalar, como por exemplo chocolate ou pequenos pedaços de gelo. Quando chegar a altura de tomar o medicamento, tente dar-lhe pequenos comprimidos inteiros ou parta os comprimidos maiores ao meio ou aos quartos.

* Artigo realizado pelas Dras. Suzanne Dixon e Angela Rosas

quarta-feira, 2 de novembro de 2011

CRIANÇA PODE COMER GELATINA?

Saiba o que diz especialista sobre essa sobremesa que as crianças adoram!
Segundo Daniel Magnoni, nutrólogo do HCOR, a gelatina é um alimento com pouco valor nutritivo, muito açúcar e corantes. Mas você não precisa riscá-la do cardápio do seu filho. O que vale é a moderação. “As crianças devem consumir gelatina apenas depois de completarem 1 ano. Antes disso, o produto pode provocar alergias, devido aos corantes”, afirma Patrícia Ramos, nutricionista do Hospital Bandeirantes. A partir desta idade, o indicado é oferecer 2 ou 3 vezes por semana um copinho de 100 ml. “Mais do que isso é exagero”, diz Patrícia.
Reduzir o consumo não é a única solução. Uma alternativa é preparar a sobremesa de uma maneira mais saudável, misturando gelatina sem sabor (que não possui corante) a sucos de frutas. Outra dica é, em vez da gelatina, oferecer a própria fruta ou papinhas. “O melhor é adiar o máximo possível o contato das crianças com alimentos doces e repletos de substâncias artificiais. Quanto mais natural for a alimentação de seu filho, desde pequeno, melhor”, afirma.
Em relação às gelatinas com edulcorantes (um tipo de adoçante), a orientação de Patrícia é que o produto seja restrito aos diabéticos. No caso de crianças que precisem controlar a dieta, o ideal é apenas reduzir o consumo.

10 DICAS PARA ESTIMULAR SEU FILHO A ANDAR

“Meu filho andou com 11 meses.” Pronto! Basta ouvir isso de outra mãe para você entrar em desespero com o seu filho que acabou de completar 1 ano e ainda não anda? Fique tranquila! Leia esta reportagem até o fim e você vai ver por que não é preciso desespero e o que pode fazer para ajudar seu filho nessa etapa do desenvolvimento dele. Mas lembre-se: o principal estímulo em qualquer fase é o que carinho que você dá a ele, todos os dias.
Esqueça as comparações
Essa é a primeira dica porque é também motivo de ansiedade dos pais. Não há uma idade certa para a criança andar, e sim um período - entre 10 e 18 meses - para que isso aconteça. Se o seu filho só deu os primeiros passos sozinho com 1 ano e 4 meses, e o da sua irmã com 1 ano, não quer dizer que ele tem um atraso neurológico ou neuromotor ou que foi pouco estimulado por você. É o tempo dele! Apenas isso.
Deixe-o explorar
Deixe o bebê experimentar o chão, fazer suas próprias rotas, procurar os melhores caminhos, descobrir texturas com os pés e as mãos. Claro, fique sempre por perto.
Incentive
Você pode, por exemplo, se colocar a um metro da criança e chamá-la. Ela irá se esforçar para chegar até você. Também pode ajudá-la a ficar em pé na ponta do sofá para que caminhe até a outra – onde você a espera. Usar brinquedos é outra dica. Afaste-os para que seu filho, aos poucos, tente pegá-los.
Com as suas mãos
Eles adoram! Segure as duas mãozinhas do seu filho e vá caminhando junto com ele. Depois, segure apenas uma, até que ele se sinta seguro e você consiga soltar a outra. Tenha calma. Isso pode não acontecer na primeira vez. Segure a ansiedade!
Dê segurança
A posição ereta e os primeiros passos significam um novo mundo para o bebê. A capacidade de locomoção o leva a se arriscar – é aí também que a atenção dos pais será decisiva. Se seu filho tropeçar ou derrubar algo, alerte-o de forma carinhosa. Broncas agressivas ou impacientes podem retrair a criança e até atrasar seu desenvolvimento motor.
Não o assuste
OK. Dá até um frio na barriga de ver aquele bebê andando todo desengonçado a ponto de cair a qualquer momento. Mas a sua postura é fundamental para que ele não se assuste (isso pode até atrasar o tempo de ele andar). Se por acaso, cair para trás e bater a cabeça, socorra-o, mas sem (pelo menos mostrar para ele...) desespero. Então, conforte-o e observe se não fica sonolento ou vomita. Se perceber qualquer modificação no comportamento do seu filho, ligue para o médico.
Esqueça o andador
Além de ser responsável por acidentes com crianças, o acessório, diferente do que se imagina, não estimula a criança a andar. Ao contrário. O andador pode atrasar o desenvolvimento psicomotor do seu filho, fazendo com que leve mais tempo para ficar de pé e caminhar sem apoio. Isso sem falar que ele encurta uma etapa importante, o engatinhar.
Calçado ideal?
O melhor é deixar seu filho descalço. Além de dar mais aderência, ao sentir o chão, ele se sente mais seguro. Meias antiderrapantes também são boas opções, principalmente para os dias frios. Esqueça calçados duros demais. Opte por tênis molinhos, confortáveis e no tamanho certo.
Um lugar diferente
Leve seu filho para passear num parque ou numa praça. Um bichinho ou uma folha grande de árvore pode aguçar sua curiosidade e ser um estímulo para que queira andar e chegar mais perto.
Sobre quinas, móveis e mais
Ao mesmo tempo que é uma delícia ver seu filho andar, nessa fase (que inclui o engatinhar) é preciso ficar atento com tudo o que estiver aos olhos dele. Uma toalha de mesa que pode puxar, quinas de móveis, escadas, objetos pequenos e pontiagudos e até móveis fáceis de virar. Com todas essas sugestões, vale reforçar: “Aproveite essa fase do andar. Aproveite todas as fases da criança, sem neura”, diz Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR). Fontes: Edilson Forlin, ortopedista pediátrico do Hospital Pequeno Príncipe (PR); Hamilton Robledo, pediatra do Hospital São Camilo (SP); Luiza Batista, coordenadora de políticas públicas da ONG Criança Segura; Maria Amparo Martinez, pediatra do Hospital Santa Catarina (SP).

TUDO O QUE VOCÊ PRECISA SABER PARA O SEU FILHO NÃO TER CÁRIE NUNCA!

Isaac com 9 meses e 8 dentes
A seguir, você vai encontrar um manual para manter o sorriso do seu filho bem longe da cárie. Tudo bem se você não consegue acompanhar todas as escovações dos dentes do seu filho. Garanta que a última, feita à noite, seja a melhor limpeza
Cárie desde bebê
Sim, ela pode aparecer desde o nascimento do primeiro dente, o que acontece por volta dos 6 meses. A batalha é silenciosa: o açúcar presente nos restos de alimentos que ficam dentro da boca, sólidos ou líquidos (até o leite materno tem), junta-se a uma película de saliva que fica sobre os dentes, chamada biofilme. Nessa película também estão as bactérias do bem e as nocivas, como a Streptococcus mutans, que provoca o buraco no dente (ou a lesão da cárie, como os especialistas chamam). Toda essa sujeira recebe o nome de placa bacteriana. Quando os dentes não são limpos com assiduidade, as bactérias “do mal” se alimentam dos açúcares que estão nesses restos de comida e passam a produzir ácidos que atacam o esmalte protetor dos dentes. Por isso é tão importante não dar doce para o seu filho, principalmente no primeiro ano, nem adoçar o leite que ele toma.
Para entender melhor esse ataque, imagine que o dente é uma parede, da qual você vai removendo o reboco, os tijolos, até abalar as estruturas e ela desmoronar. O primeiro sinal de que algo não vai bem são as manchas brancas que vão aparecer nos dentes. A boa notícia é que elas são reversíveis. Em geral, a aplicação de flúor no consultório (e um puxão de orelha na criança e nos pais) resolve. Ela é liberada já a partir dos primeiros dentes, mas é o dentista que resolve quando é necessária.
Se as manchas não são tratadas, surge um buraquinho no dente. Nesse estágio, a dor aparece. A cárie pode atingir o coração do dente (a parte viva, como o nervo), provocando infecções e até a perda do mesmo. Esse processo é ainda mais rápido nos de leite porque as camadas que protegem sua estrutura são mais finas, e fica fácil atingi-la. A perda precoce de um dente de leite prejudica o crescimento do permanente, porque ele funcionava como um guia. Ou seja, sem um modelo para “seguir”, o dente do seu filho pode nascer torto. Quando se perde mais de um, a mastigação fica prejudicada.
No Brasil, dados do Ministério da Saúde, de 2003, mostram que 27% das crianças com idades entre 18 e 36 meses têm pelo menos um dente de leite com cárie, e esse número sobe para 60% quando a faixa etária é de 5 anos. No último estudo, realizado no fim do ano passado, não foram publicados dados sobre essas estimativas.
Extraído de:  http://revistacrescer.globo.com/Revista/Crescer/0,,EMI205126-15155,00.html

domingo, 23 de outubro de 2011

DESENVOLVIMENTO DO BEBÊ AOS 9 MESES

                                                                 Quase andando
O bebê está cada vez mais perto de andar de fato. Nesta etapa, ele consegue subir escadas engatinhando e se movimentar de pé apoiando-se em móveis. Há crianças de 9 meses que chegam a dar alguns passinhos, mas ainda com ajuda. O bebê também está aprendendo a dobrar os joelhos e a se sentar depois de já estar de pé (uma operação mais difícil do que se imagina!).
Uma maneira de ajudar seu filho nessas primeiras caminhadas é se posicionar na frente dele, a uma curta distância, com as mãos esticadas encostando nas dele, para que ande na sua direção. Outro bom exercício é usar um daqueles carrinhos em que a criança pode se apoiar e empurrar (fique de olho em modelos que sejam estáveis e tenham uma base de sustentação larga).
É indispensável que sua casa seja segura para crianças. Coloque travas em portas de armário que você não queira que sejam abertas, já que os bebês são automaticamente atraídos por esse tipo de coisa.
Sapatos? Ainda não Muitos pais ficam na dúvida se é hora de pôr sapatos quando os bebês começam a ficar de pé e a se movimentar. A maioria dos especialistas acredita que os sapatos não são necessários até que seu filho esteja passeando na rua com frequência. Andar descalço é algo que não só fortalece o peito do pé e os músculos do pé e da perna do bebê (evitando o pé chato), como pode colaborar para o equilíbrio.
Aprendendo na brincadeira O bebê já coloca objetos em uma caixa e consegue tirá-los de lá. Para que possa praticar isso, dê a ele um balde de plástico e alguns bloquinhos coloridos (que não sejam pequenos demais para não haver risco de serem engolidos). Nesta fase, as crianças adoram brinquedos com partes removíveis ou com compartimentos que abrem e fecham. Carrinhos que possam ser arrastados de um lado para o outro são divertidos tanto para meninos como para meninas.
Você vai notar que, se tirar um brinquedo do seu filho, ele vai protestar, à medida que aumenta sua habilidade de expressar necessidades e desejo.
Aos 9 meses, cerca de metade das crianças gosta de dar um brinquedo a outra pessoa só para pegá-lo de volta depois. Seja companheira nessas horas de diversão. Tente rolar uma bola no chão para o bebê e veja se ele joga de volta. Com peças que podem ser empilhadas, seu filho terá a opção de colocar uma em cima da outra ou de dar uma delas para você.
Treino para ficar longe dos pais A ansiedade de separação chega a um pico entre este período e os próximos meses. Embora seja normal que um bebê de 9 meses demonstre forte ligação com você e rejeição a outras pessoas, esse elo pode decepcionar avós e outros parentes. Ajude seu filho a se sentir mais confortável e espere que ele manifeste o interesse de ir no colo de alguém.
Se o seu bebê chupa o dedo ou uma chupeta para se acalmar em situações mais estressantes, não se preocupe. A sucção é uma das únicas maneiras que os bebês conhecem para se tranquilizar.
Viagens Esta costuma ser uma idade difícil para se viajar com bebês. Crianças pequenas gostam de rotina, algo que tende a ser alterado durante viagens. Se for viajar, esteja preparada para um companheiro possivelmente irritado e, ao mesmo tempo, apegado. Tenha uma série de coisas para distraí-lo durante a jornada, como livrinhos, brinquedos que fazem barulho e, o mais importante, aquele famoso ursinho de pelúcia ou outro objeto de estimação. Se seu filho gosta de chupetas, é bom ter várias à mão, já que elas parecem sumir justo quando você mais precisa.
Compreensão da linguagem A enxurrada de palavras que o bebê ouve desde o nascimento começa a surtir efeito. Nesta etapa, o entendimento de longe supera a fala, embora os sons do seu filho cada vez mais se assemelhem a palavras de verdade, incluindo aquele esperado "ma-ma". Só não se anime demais, já que essas sílabas provavelmente são só mesmo sons repetidos.
O seu tom de voz ainda faz mais sentido para seu filho do que as palavras em si. Mas, quanto mais você conversar com ele - ao preparar o jantar, no carro ou enquanto se veste --, mais o bebê aprende sobre a dinâmica da comunicação. Um estudo chegou a apontar que um dos maiores fatores para se prever a inteligência futura é medir a quantas palavras uma criança é exposta diariamente. É óbvio que a conversa dos outros ou horas à frente da TV não contam. O que vale para seu filho é ouvir palavras e o uso da língua de forma interativa.
Aos 9 meses, as crianças começam a entender o sentido do "não", só que dificilmente vão obedecer. Ao seu próprio nome, contudo, os bebês respondem sim, olhando em volta ou interrompendo o que estão fazendo para ver quem chamou.
Será que o desenvolvimento do meu filho é normal? Lembre-se, cada bebê é de um jeito e atinge certos marcos de desenvolvimento físico no seu próprio ritmo. O que apresentamos são apenas referências de etapas que seu filho tem potencial para alcançar -- se não agora, em pouco tempo.
Caso seu filho tenha nascido prematuro, é provável que você observe que ele leva um pouco mais de tempo para fazer as mesmas coisas que outras crianças de idade similar. Não se preocupe, a maioria dos médicos avalia o desenvolvimento de um prematuro conforme a idade corrigida e acompanha seu progresso levando isso em conta.
Fonte: http://brasil.babycenter.com/baby/desenvolvimento/09m0w/

quinta-feira, 8 de setembro de 2011

SERÁ QUE É MANHA ?

O Texto abaixo foi tirado de:  http://www.infonet.com.br/meubebe/obebe05.htm 

Sinceramente, "manha" não existe. Pelo menos durante os 2 primeiros anos de vida. Pelo menos não essa "manha" que as pessoas usam como álibi para se isentar de acudir o bebê que permanece chorando, pau da vida. Me desculpe se, porventura, minha opinião difere da sua, mas, por amor, vamos pensar juntas...
Convenhamos, um bebê de meses não tem capacidade de fazer essa tal "manha"! Se ele chora é porque algo vai mal, e o choro é a única forma de comunicação que ele tem.
Imagine-se num país estranho, cujo idioma você não fala uma palavra. Aí você tenta se comunicar usando um pouco de mímica ou outro artifício qualquer e... ninguém faz a menor força para tentar entendê-la. Puxa, isso é indignante! É o maior egoísmo e falta de solidariedade.
O bebê não sabe falar. O choro é a única linguagem que ele conhece. Ele só pode apelar para ela. Cabe aos adultos tentar entender o que se passa e acudir o pequeno.
Bom, se o neném está chorando, você faz o "check-list" dos possíveis motivos:
está com fome? Não, mamou há pouco; está com a fralda molhada ou suja? Não, já troquei; está com frio ou calor? Não; a roupa está incomodando? Não, está uma beleza de confortável; está com cólica? Não, não é choro de cólica; está com alguma dor? Não aparentemente;
Aí vem alguém e diz:
Áh, então é "manha"... deixa chorar pra aprender...
Bom, aí o neném põe a boca no mundo, berra à beça, se esvai em lágrimas, e ninguém faz nada... Todos se isentam, pois já verificaram as razões materiais para o choro e se certificaram que nada está errado (não está com fome, não está molhado, não é cólica...).
Nada errado para eles, pois se o bebê está chorando é porque tem algo errado com certeza - mesmo que seja meramente um desconforto passageiro.
Gente, sabe-se lá o que um bebê traz em sua mente como sensações e sentimentos? Sabe-se lá que memória ele tem? Você nunca sentiu medo por estar sozinha? Mesmo um medinho passageiro, que você resolveu em segundos através de sua capacidade de raciocínio?
Pois é! Vai ver o bebê está sentindo um medo parecido. Acontece que um jovem bebê não tem a menor capacidade de raciocínio, ele é emoção pura, em estado bruto! Não se pode exigir de um bebê que ele use sua razão - isso é uma coisa que vai acontecer aos poucos, através de muito aprendizado e de muito estímulo.
Esse bebê que está "fazendo manha" pode estar se sentindo inseguro. Pode estar com medo. Pode estar tendo uma sensação ruim, de vazio. Pode estar carente de contato físico - de colo - por alguns momentos. Sei lá... pode estar tendo um monte de sensações que não conseguimos imaginar, e precisa de amparo, de atenção, de segurança, de colo.
É um absurdo essas pessoas que esgotam as explicações materiais e concluem, com a maior cara de pau: "é manha, deixa chorar pra aprender". Gente, isso é a maior desumanidade! É cruel. O bebê fica aterrorizado, indignado, frustrado. Ele vai acabar por se calar sim. Vai cansar e vai calar. Mas até lá, minha amiga, esse bebê vai ter passado maus momentos!
Vai ter tido uma péssima experiência de desamparo e rejeição ("que mundo horrível, ninguém me quer"). Vai ter experimentado uma frustração grande ("sou incapaz, não consigo o que quero"). Vai ter acumulado, em todo o seu corpinho, as tensões deste mau momento (músculos retesados). Vai ter armazenado em seu cérebrozinho - tão puro e sem maldade - um stress totalmente desnecessário. Ele vai guardar esta experiência, pode crer.
Você quer isso pro seu filho? Papai, você quer isso? Coloque-se no lugar do pequeno? Você gostaria de passar por isso?
Agora me diga: o que ele aprendeu de bom com isso? Nada! Ele não precisa aprender as regras da vida desta maneira, pela via da dor. Ele pode aprender pela via do entendimento. Talvez dê mais trabalho, mas é muito melhor para todos.
Se o bebê está fazendo a tal "manha", ampare-o. Dê colo a ele. Ofereça o seio mesmo que ele não esteja com fome. Cante baixinho. Faça carinho. Converse com ele com a voz serena e firme, transmitindo confiança e amor. Não pense que ele não entende. Ele entende sim!! Com certeza! Pode não entender o sentido das palavras, mas seu cérebro percebe as vibrações de sua voz, e é assim que a comunicação se dá.
Boto a minha mão no fogo se esse bebê não se acalmar - mesmo que demore - e não crescer mais confiante e seguro. Uma criança tratada com humanidade vai ser muito mais amiga, obediente... vai ser uma criança mais fácil. Aquela tratada com egoísmo poderá se revoltar, ou então poderá ser uma "santa" mas escondendo que neuroses e que infelicidade em sua alma!
Quando o bebê cresce um pouco e já tem uma certa capacidade de raciocínio, mesmo assim ele não deve ser "abandonado" aos prantos. Nessa hora, ele deve ser reconfortado e devem lhe explicar que não precisa chorar, que está tudo bem, que mamãe e papais voltam, etc. Pode ser que ele continue chorando um pouco, mas ele vai se acalmar rápido - ele vai ter elementos para lidar com a situação, sua mente terá recursos para se tranqüilizar e ter confiança.
As pessoas podem apresentar inúmero argumentos. O mais compreensível é o da mãe cansada, exausta, que não tem apoio do marido e da família para lidar com o bebê. Mas mesmo assim eu finco pé... não se pode recusar atendimento a um bebê assim. Um bebê é responsabilidade de todos - não só da mãe!
Em resposta final a todos os argumentos que possam surgir, eu prefiro seguir a orientação de Jesus Cristo. Ele disse: "confortai os que choram". Então, pelo sim pelo não, "manha" ou não "manha", eu fico com Jesus: acudo a criança. Depois a gente vê como é que fica.
Uma última palavra às mães zelosas e amorosas, e aos pais e avós idem: também não vá se culpar se o neném tiver chorado um pouco, se você estiver meio sem paciência, cansada, etc. Isso acontece. Se você, em geral, não nega atenção ao pequeno, tudo bem. Essa reflexão toda é mais para aquelas pessoas que ainda não formaram sua opinião, e para aquelas que acreditam na tal "manha"...