sábado, 30 de julho de 2011

DICAS EXTRAS SOBRE ALIMENTAÇÃO INFANTIL

Isaac com 6 meses
Muitas mamães, principalmente aquelas de “primeira viagem”, ficam com mil dúvidas na hora de introduzir outros alimentos na rotina do bebê.
Até os 6 meses, se possível e de preferência, só leite materno e uma mamãe se alimentando muito bem. A partir daí, comidinhas caseiras que são, com certeza, a melhor opção para o seu filho! A seguir, algumas boas razões pelas quais se deve preparar em casa uma papinha fresca, totalmente natural e saudável para o seu bebê.
  • Preparar a comida do seu bebê em casa lhe dá total controle sobre os ingredientes utilizados – você terá certeza absoluta de que ela é livre de aditivos artificias, os quais com certeza um bebezinho tão pequeno e lindo não precisa de jeito nenhum! Se o seu bebê é dado a alergias, fazendo a papinha em casa lhe dá a certeza de que não haverão ingredientes potencialmente alergênicos escondidos no meio da receita.
  • Você com certeza toma todos os cuidados para se certificar de que somente os melhores ingredientes serão utilizados. Será que as grandes indústrias, produtoras de papinhas industriais, têm tempo e disposição para isso? Será que elas são capazes de colocar nessas papinhas o amor e carinho que você coloca?
  • Todas as ferramentas que você precisa para fazer uma boa papinha caseira para o seu filho já estão provavelmente na sua cozinha e não são nada caras ou mirabolantes.
  • Fazendo as comidinhas do seu bebê em casa, você pode oferecer uma infinidade de combinações entre alimentos e variadas texturas e sabores, tornando a transição para comidas comuns muito menos estressante para seu pequeno.
  • Você alimenta seu bebê de acordo com suas necessidades e com as dicas que ele lhe dará. E como é você quem está controlando a textura e os ingredientes da comidinha do SEU bebê, você saberá melhor do que ninguém o que é melhor para ele e o que ele gosta mais.
  • Hábitos alimentares saudáveis se desenvolverão tão cedo quanto a sua dedicação em optar sempre pela melhor qualidade e comidas e lanchinhos saudáveis. Seu bebê com certeza irá se beneficiar desses hábitos alimentares saudáveis por toda a vida e irá sempre lhe agradecer por isso!
  • Um benefí­cio extra, muito atraente também – você economiza um bom dinheiro preparando as papinhas em casa!! Não apenas no preço da comida em si, mas também por ser a papinha caseira muito mais nutritiva. Faça a conta: você ganha mais nutrientes gastando menos dinheiro! E bebês e crianças saudáveis e bem nutridos não ficam doentes, não gastam tanto com médicos e remédios!
A papinha caseira pode ser apresentada em combinações infinitas e são apenas limitadas pela idade do seu bebê e pelo estágio do desenvolvimento dele.
Sempre consulte o seu pediatra de confiança antes de introduzir qualquer novidade na alimentação do seu bebê. Fale sobre sua vontade de só alimentá-lo com comidas caseiras.
Sempre siga a “regra dos 4 dias” quando estiver introduzindo algum novo alimento: ofereça ao seu bebê este mesmo ingrediente durante 4 dias, acompanhado somente de alimentos já conhecidos e testados contra eventuais alergias. Esta regra deve ser utilizada mesmo em alimentos caseiros! Procure não introduzir mais de uma novidade por vez. A “regra dos 4 dias” é uma prática interessante e que deve ser seguida sempre. Ajuda a identificar possí­veis alergênicos, causas de eventuais desconfortos digestivos. A alergia em geral se manifesta em até 24 horas. Alguns distúrbios digestivos entretanto podem demorar mais a aparecer. Depois de se certificar que o ingrediente não causa nenhum tipo de alergia, sinta-se livre para prepará-lo como sua imaginação mandar e seu bebê permitir!
Atenção à higiene: E isso não vale só para o preparo da comida do seu bebê, mas da sua e de toda a famí­lia. Mãos lavadas, boas panelas (eu prefiro as de aço inóx e eventualmente as de ferro), superfí­cie de trabalho limpa. Cuidados com a higiene são fundamentais na cozinha e na vida, mas também nada de neuroses!
Finalmente lembre-se: os bebês são todos diferentes e não vão gostar das mesmas comidas nem vão comer a mesma quantidade. Aliás, o mesmo bebê pode ter um dia com mais apetite e comer muito bem e outro dia com pouco apetite, sem que isso signifique qualquer problema. Não se desespere!!! Ofereça variedades, ofereça várias formas de preparo para um mesmo ingrediente e tenha muita paciência. É tudo um grande aprendizado para ele e para você!

terça-feira, 19 de julho de 2011

O QUE O BEBÊ DE 6 MESES CONSEGUE FAZER?

Isaac faltando 3 dias pra fazer 6 meses!
Com seis meses o bebê usa as mãos para descobrir o mundo. Quer pegar, alcançar, amassar, apertar. Bate com os objetos no chão e na beira da cama para fazer barulho e começa a se interessar realmente pelos seus brinquedos. Sua percepção já está evoluída a ponto de conseguir encontrar um objeto escondido se tiver uma parte visível.
Se o bebê estiver entretido com um brinquedo e alguém tentar tirá-lo de suas mãozinhas, terá dificuldades. Ele usa movimentos do corpo e aperta com mais força o objeto para não entregar. Esse é um claro sinal da inteligência do bebê.
Outro exemplo é quando estamos brincando com ele, falando e mostrando um objeto e paramos de repente. Logo o bebê começa a fazer sons e balançar os bracinhos pedindo mais.
Eles gostam de audiência. Quanto mais gente por perto rindo e se divertindo com as suas gracinhas, mais feliz o bebê está.
Ele fica bastante tempo entretido com seus brinquedos e, se estiver apoiado, consegue sentar. Mas os pais precisam ficar sempre atentos. Aos 6 meses os bebês são rápidos, jogam o corpo, rolam e os tombos podem acontecer a qualquer hora.
Seu equilíbrio e coordenação motora já estão bem evoluídos e ele é capaz de se virar para um lado, para o outro, para frente e para trás.
A linguagem continua se desenvolvendo e agora o bebê balbucia para os brinquedos, usa consoantes e vogais diversas, resmunga e gargareja. Também consegue usar tonalidades diferentes para demonstrar raiva, alegria, dúvida, desapontamento.
Nessa fase o bebê já distingue perfeitamente rostos familiares e estranhos. Seu comportamento social pode ser percebido no reconhecimento de pessoas da família.

segunda-feira, 18 de julho de 2011

COMO ESTIMULAR O BEBÊ DE 6 MESES?

Fazendo Papai do Céu?????
O desenvolvimento mental está fortemente ligado aos estímulos que o bebê recebe. Por isso, é fundamental que os pais conversem e falem com o bebê, mesmo que ele não entenda o significado das palavras. Mostre as cores e diga os nomes, imite o barulho dos animais, cante musicas infantis, aponte as partes do corpo e diga os nomes.
A voz da mãe é muito importante para incentivar a fala do bebê. Aos 6 meses, ele tenta modular suas emissões vocais de acordo com o que ouve da mãe.
O contato com outras crianças, principalmente com irmãos mais velhos, é excelente, pois facilita tanto o desenvolvimento mental quanto o social. Ele aprende a dividir, se comunicar, respeitar, impor suas vontades.
Incentive-o a se arrastar para pegar os brinquedos. Coloque seu brinquedo preferido a alguns centímetros de onde ele está e faça movimentos, barulhos e chame o bebê. Essa etapa em que ele começa a se locomover para alcançar objetos é importante para o aprendizado do engatinhar.

domingo, 17 de julho de 2011

SENTAR, ENGATINHAR E ANDAR - UMA FASE POR VEZ!

Isaac com 5 meses e 3 semanas
Nos primeiros 12 meses de vida, o desenvolvimento motor do bebê acontece numa velocidade impressionante: de um pequeno ser que nem consegue se virar no berço ao nascer a um quase caminhante quando completa 1 ano. Entre uma fase e outra, ele aprenderá a sustentar a cabeça, a se sentar, se arrastar pelo chão, engatinhar, ficar em pé e, só então, andar. Cada uma dessas conquistas é um marco importante em seu crescimento.
Portanto, não se afobe. Aproveite degrau por degrau na escalada de seu filho rumo à independência motora. Esteja atento a todos os momentos, estimulando ao máximo seu crescimento, mas, ao mesmo tempo, respeitando seu processo evolutivo natural. Um exemplo: quando o bebê começar a se sentar, lá por volta dos 5 meses, é necessário dar apoio tanto para as costas como para a lateral do corpo, evitando quedas.
Entre 7 e 10 meses, ele já terá condições para se sentar sozinho. O mesmo vale para os primeiros sinais de que os músculos estão firmes o suficiente para ele ficar em pé e aprender a caminhar. Não se trata de exagerar nos cuidados, mas de encorajar a criança com segurança. A interação com o bebê dará a você a medida certa de como agir em cada situação.

NANINHA PARA BEBÊS - OBJETOS TRANSICIONAIS, USAR OU NÃO USAR?

Paninhos, bichinhos de pelúcia, brinquedos, cobertores e até travesseiros deixam as crianças mais seguras na hora de dormir. São os chamados objetos transicionais, que os bebês adotam para lidar com a separação da mãe e começar a construir sua identidade
É hora de dormir. Bebê deitado, fralda colocada, ambiente tranquilo. Depois da historinha, a criança sonolenta parece calma e pronta para pegar no sono. Tudo perfeito, cama quentinha, luzes apagadas e... o bebê começa a chorar – sinal claro de que a noite está apenas começando!
Se essa cena lhe parece familiar, antes de se desesperar, saiba que seu filho pode estar inseguro, com medo de se separar da mãe. E uma das maneiras mais eficazes de lidar com essa fase de transição é dar a ele um amiguinho de pelúcia, um brinquedinho de tecido, um cobertorzinho macio, uma fraldinha de pano ou até um travesseirinho fofinho. São os chamados objetos transicionais.
Qual escolher?
De acordo com a pediatra Ana Escobar, do Instituto da Criança do Hospital das Clínicas da Faculdade de Medicina da Universidade de São Paulo, antes de dormir, as crianças gostam de ter, por perto, objetos familiares para segurar. “Eles trazem segurança para o nenê”, ressalta a médica.
Os objetos transicionais simbolizam a figura materna para a criança. Há uma inevitável associação com o colo e o aconchego. Paninhos, cobertores e brinquedos de pano costumam fazer sucesso entre os bebês. Alguns meninos podem escolher objetos mais duros, como um travesseiro ou um bichinho de pelúcia.
Para Maria Eugênia Pesaro, psicóloga da USP e membro do Centro de Atendimento e Pesquisas Lugar de Vida – que trata crianças desde a primeira infância até a adolescência –, os objetos transicionais substituem a presença da mãe na mente da criança.
Ela lembra que essa teoria foi criada pelo psicanalista inglês Donald Winnicott e que, segundo o especialista, mais importante do que o objeto é a experiência da criança com ele. “Ele ajuda o bebê na difícil tarefa de construir sua identidade. São os primeiros estágios de uso da ilusão, uma transição que abre caminho para o desenvolvimento da criatividade e da capacidade de brincar”, aponta Maria Eugênia.
Chupeta é objeto transicionalO fenômeno transicional passa a ser perceptível a partir dos 4 meses de idade. Mas, segundo Ana Escobar, do Instituto da Criança, a chupeta cumpre essa função de transição até o bebê completar 1 ano de idade. “A partir do primeiro ano de vida, os objetos transicionais começam a ser mais importantes. Nessa fase, a criança fica insegura porque tem consciência das coisas, mas sem a clareza racional”, analisa a pediatra.
Apesar da importância dos objetos transicionais, os pais devem observar a forma como seus bebês estão usando seu paninho ou brinquedinho. “O ideal é utilizá-los apenas na hora de dormir. É nesse momento que a criança sabe que ficará sozinha e, por isso, sente-se mais insegura”, destaca Ana Escobar.
Muitos pais relatam que a criança perde um pouco do interesse quando os brinquedos são lavados. Isso ocorre porque os bebês também o reconhecem pelo cheiro. No entanto, a opinião dos especialistas é a de que eles devem, sim, ser lavados sempre que necessário por questões de higiene.
Tem idade para retirar Não convém deixar a criança usar o objeto durante toda a infância. Com 2 anos de idade, a compreensão das situações fica mais clara para o bebê e é um bom momento para começar a retirar os objetos. “Eles perdem o sentido à medida que a criança desenvolve interesses culturais, como jogar, desenhar e fazer algum esporte”, informa Maria Eugênia.
Para a psicóloga, os objetos devem ser encarados como algo saudável, mas seu uso prolongado – após os 2 anos de idade – pode representar uma dificuldade da criança em passar pelo processo de individualização. “Pode haver a fixação da criança pelo brinquedo”, relata a Maria Eugênia. De acordo com ela, porém, isso não deve ser entendido como um vício semelhante ao que os adultos desenvolvem por outras “muletas”. “Não podemos comparar as crianças aos adultos. Podemos, ao contrário, entender o adulto com base em sua infância”, ela esclarece.
Nem todas as crianças adotam um objeto transicional. Segundo a psicóloga da USP, alguns bebês desenvolvem a capacidade de criar e se individualizar sem, necessariamente, fazer uso de um brinquedo: “O fenômeno transicional geralmente está associado a algo sensorial ou perceptível. Mas a escolha é particular de cada criança. Para algumas, basta a figura da mãe”.

sábado, 16 de julho de 2011

COMO CUIDAR DO BEBÊ VEGETARIANO

Há sempre muita dificuldade em saber o que se pode dar aos bebés, a partir do momento em que começam a comer. Embora se deva privilegiar sempre o leite materno o máximo de tempo possível (o ideal será o bebé só ingerir alimentos sólidos quando tiver dentes), após os 6 meses de vida do bebé, há muita coisa que se lhe pode dar!
A partir dos 6 meses, podem dar-se papas de cereais naturais, como aveia, centeio, trigo, e misturar com frutas, vegetais ou na sopa. Os cereais com glúten (aveia, cevada, trigo, centeio) só devem ser introduzidos após os 6 meses de idade. Aos 4 meses podem usar-se farinhas de arroz, amido de milho (conhecido por maisena), ou tapioca, que são cereais sem glúten. Os bebés muito gordos não devem comer papas de cereais, podem começar com os caldos de legumes que, embora não engordem tanto, são mais nutritivos. Não esquecer que o pão ou as bolachas (a não ser que sejam de arroz ou milho, por exemplo) têm glúten e que, portanto, só podem ser dados após os 6 meses.
Também não se deve adicionar leite às farinhas lácteas porque estas já têm leite adicionado (geralmente de vaca) e, se nós, ainda por cima, juntarmos mais leite, isso vai provocar uma sobrecarga para o fígado e os rins do bebé, podendo levar à desidratação, obesidade, doenças cardiovasculares, insuficiência renal ou diabetes. Há farinhas sem leite adicionado ou então com leite para lactentes ou de transição (que tem um leite mais adequado a um bebé).

Ao introduzir novos alimentos, convém ser sempre um de cada vez durante uma semana, para ver as reacções do bebé. A partir dos 4 a 6 meses, o bebé pode comer pêra ou banana crua, ou maçã cozida, tudo sempre bem maduro. As frutas têm um efeito mais laxante (ajudam a barriguinha do bebé a funcionar melhor) e previnem melhor as cáries se forem trituradas com o garfo, em vez de se usar a varinha. A partir dos 6 meses, podem ir-se introduzindo outras frutas, tais como o pêssego, alperce ou frutos secos cozidos que não tenham casca rija - ameixa, tâmara, alperce. Os citrinos e frutos com grainhas (laranja, kiwi, tomate, morango, framboesa, amora, uva) só devem ser introduzidos após os 12 meses. Os frutos de casca rija (nozes, amendoins, etc) só devem ser dados à criança após os 3 anos de idade, devido às alergias que podem causar.

Também a partir dos 6 meses o bebé pode começar a comer sopa – a princípio um caldo simples - de alface, abóbora, cenoura, batata doce, batata, couve-flor, feijão-verde, alho-francês, lentilhas sem casca (cor-de-laranja), alho, cebola, tronchuda, penca, vagem, ou agrião, sempre muito bem passado e introduzindo um, o máximo dois ingredientes novos por semana.
Após os 6 meses o bebé pode, também, comer tofu e soja fina misturada na sopa, assim como cuscuz. O tofu deve ser fresco (o de frasco é menos saudável para o bebé). É um alimento de fácil digestão e bastante suave. Deve ser cozido e juntar-se a papas e sopas.
A partir dos 8/9 meses pode dar-se farinha de pau, açorda, massa, puré de batata e/ou beterraba, sempre com cuidado para que o bebé não se engasgue. Os nabos e espinafres só devem ser introduzidos após os 9 meses, e as leguminosas (feijão, grão, favas, ervilhas), bem cozidas, a partir dos 12 meses.
O iogurte natural de soja, o arroz integral muito bem cozido, o bulgur e o millet podem ser dados a partir dos 9 meses, tendo sempre em conta as reacções da criança - cuidado, aliás, que se deve ter com todos os alimentos. Também nesta idade o bebé pode consumir levedura de cerveja ou gérmen de trigo misturado nas sopas ou papas.

Aos 12 meses pode começar a dar-se seitan ao bebé, assim como o leite de soja para adultos (enriquecido com vitamina B12) e outros leites vegetais (de arroz, aveia), embora se recomende um leite de soja adequado a bebés até, pelo menos, aos 18 meses, se não estiver a ser amamentado. Quanto ao seitan, este, no início, deve ser cozido juntamente com legumes e triturado na sopa. Depois, pode ir-se dando aos pedacinhos. Deve preferir-se a versão biológica, sem molho de soja adicionado.

Se o bebé não for amamentado, recomenda-se que lhe seja dado um suplemento de vitamina B12, ou um leite de fórmula vegano enriquecido com esta vitamina, cujo excesso no organismo não provoca quaisquer efeitos negativos, sendo eliminado naturalmente. Esta vitamina não se encontra em quantidades suficientes nos alimentos vegetais e a sua carência provoca graves danos a nível do sistema nervoso.
Enquanto o bebé for amamentado, basta que a mãe vegetariana/vegana tome um suplemento de vitamina B12 e/ou ingira alimentos enriquecidos com essa vitamina. Ao amamentar, as vitaminas e os nutrientes que a mãe obtém através da alimentação ou de suplementos, passam para o leite e deste para o bebé.

Outros conselhos:* A higiene é fundamental. Lavar sempre as mãos antes de preparar a comida do bebé. Os utensílios de cozinha devem estar limpos e secos.
* Usar colheres de plástico (as primeiras até são de silicone, que são mais moles do que as de plástico normais), em vez de metal.
* Cortar tudo em pedaços pequenos para que se possa calcular melhor a água. Assim, coze em menos tempo, o que preserva os nutrientes e não se tem que deitar água da cozedura fora, que é onde ficam alguns nutrientes.
* O melhor é usar panela de pressão. Mal comece a ferver, desliga-se o lume e deixa-se ficar a tampa para cozer no vapor, até perder a pressão sozinha sem ter que soltar a válvula. À falta de panela de pressão pode-se cozinhar - com tampa, para conservar o valor nutritivo e não oxidar a comida - em panela inox ou pirex. O alumínio ou o barro não são aconselháveis, pois são altamente tóxicos, e os plásticos devem ter sempre a indicação de que são alimentares (há um símbolo no plástico que indica isso, que é o desenho de um copo e um garfo pequenos).
* Não dar fritos às crianças (sobretudo antes dos 3 anos), o ideal é sempre cozer ou grelhar.
* Pode-se pôr um fio de azeite cru na comida do bebé. É uma gordura saudável.
* Em viagem, ou em situações de emergência, há boiões que os vegetarianos/veganos podem usar. Podem ser dados à temperatura ambiente ou aquecidos em banho-maria (ou em alguns aquecedores de biberões/boiões). Mexer bem depois de aquecido para ficar toda a comida com a mesma temperatura e não dar azo a enganos. Verificar sempre a temperatura antes de dar ao bebé (nas costas da mão ou no pulso da mamã, por exemplo. Um bebé é sempre mais sensível às temperaturas do que um adulto )). Se possível, mudar a comida do boião para o prato, para o bebé não se habituar a boiões e não recusar a comida quando é dada no prato.
* Nunca é demais dizer que é um erro adicionar sal ou açúcar à alimentação, seja nos adultos ou nos bebés, mas muito especialmente nos bebés. Se um bebé for habituado assim desde a nascença, dificilmente adquirirá maus hábitos pela vida fora, o que vai torná-lo num adulto saudável e, claro, mais feliz que muita gente. Os alimentos já têm sal e açúcar naturalmente.
* Também convém não usar molhos e especiarias na comida do bebé - incluindo a canela, que é um estimulante, como o café – porque, além de serem fortes demais para o seu organismo delicado, muitas podem ter propriedades que desconhecemos.
* Um bebé nunca deve estar em ambientes com fumo ou ruidosos, que o prejudicam muito e o fazem muito infeliz. Não se deve fumar numa casa onde haja bebés, mesmo que seja noutro quarto. O fumo espalha-se e as substâncias do cigarro ficam coladas às paredes e aos tectos, mesmo que não cheire. Os bebés são muito sensíveis e, ao inalarem estas substâncias, podem vir a sofrer de problemas graves para toda a sua vida.

Higiene e segurança:Diariamente, faça a higiene do seu bebé. Limpe os seus olhos com compressas embebidas em soro fisiológico (uma compressa para cada olho, não use a mesma nos dois, para prevenir infecções; limpe as orelhas com cotonetes embebidos em soro fisiológico - novamente, não limpe as duas orelhas com a mesma ponta do cotonete. Não meta o cotonete dentro do canal auditivo, é só para limpar por fora.
O nariz do bebé pode ser limpo com soro fisiológico, caso se observe secreções, mas consulte sempre o seu médico. O umbigo deve ser limpo com álcool a 70º, que é mais eficaz que o de 90º, até cicatrizar completamente. Depois de cicatrizar, basta o banho do bebé para que fique limpo. No banho, não se esqueça de lavar muito bem as pregas do corpinho do bebé e, no final, de enxugá-lo muito bem para evitar infecções, com especial atenção ao pescoço, axilas, articulações e pregas nos genitais, que são sítios onde se acumula humidade mais facilmente. Pode usar-se umas gotas de óleo de amêndoas doces no banho para facilitar a hidratação da sua pele delicada.
Corte-lhe as unhas dia sim, dia não, com uma tesoura de pontas redondas, de preferência quando ele estiver a dormir, para ser mais fácil. Se não tiver termómetro para a
banheira, use o seu cotovelo para verificar se a água está boa para o seu bebé. Encha a banheira do bebé primeiro com água fria e só depois com água quente, para evitar acidentes.
Nunca deixe um bebé ou criança sozinho na água, nem nenhum líquido, tanque, balde de limpeza, bacia da roupa, ou poça ao alcance de um bebé ou criança. Os bebés têm a cabeça mais pesada do que o resto do corpo e podem afogar-se até mesmo em pequenas poças da chuva ou da rega das
plantas. Um bebé ou uma criança pequena afogam-se silenciosamente, não fazem nenhum barulho que possa chamar a atenção. Não facilite nunca! As crianças até aos 4 anos de idade não têm noção dos perigos, por isso convém vigiá-las e não se pode esperar que elas sejam "crescidinhas" para saberem o que se pode ou não fazer.

Extraído de: http://www.centrovegetariano.org/Article-441-Como%2Bcuidar%2Bdo%2Bbeb%25E9%2Bvegetariano%253A%2Balimenta%25E7%25E3o%2Be%2Bhigiene.html

COMO EVITAR CÁRIES EM BEBÊS

Isaac com 5 meses e meio
1. Bebês podem ter cárie? Por quê?Podem, sim. A cárie é uma desmineralização do esmalte do dente. Em outras palavras, as bactérias produzem um ácido que ataca o dente, causando manchas e buracos. Logo, assim que o dentinho erupciona e entra em contato com meio externo, pode cariar. Por isso, é necessário levar o bebê a um odontopediatra para fazer toda a parte preventiva, que consiste em aplicação de flúor, limpeza e orientação aos pais sobre a escovação. Outro cuidado importante deve ocorrer ainda durante a gestação: “A mãe deve ter uma boa alimentação, tomar cuidado com infecções e remédios, para evitar a má formação dos dentinhos do bebê”, diz a odontopediatra Lúcia Camilo, da Clínica Dente de Leite (www.clinicadentedeleite.com.br), em São Paulo.

2. O dente pode já nascer cariado?Não. De acordo com a odontopediatra Carolina Steiner (www.carolinasteiner.com.br), de São Paulo, a cárie é uma doença causada por alguns fatores associados, como a associação de bactérias e açúcar, durante certo período de tempo. Assim, as bactérias só conseguem aderir ao dente para formar a placa uma vez que ele já esteja na boca da criança.

3. Faz mal colocar açúcar na mamadeira?Sim. Segundo a odontopediatra Lúcia Camilo, a introdução de açúcar deve ser controlada. “Quanto mais tarde a criança experimentar o açúcar, melhor para a saúde dela”, explica. Claro que, de maneira regrada, não há problema em dar doces às crianças. “Digo a meus pacientes comerem apenas nos fins de semana, e sempre após as refeições e antes da escovação”, conta. “Isso porque a bactéria da cárie usa o açúcar para produzir o ácido que corrói a superfície do dente”, completa Christiana Murakami, especialista e mestre em odontopediatria da clínica Portal do Sorriso (www.portaldosorriso.com), de São Paulo.

4. Mamar antes de dormir é prejudicial à saúde bucal do bebê?Mesmo sem açúcar na mamadeira, se a criança já possui dentinhos, mamar antes de dormir e pular a higienização noturna pode, sim, causar cárie. Isso porque, durante o sono, a quantidade de saliva diminui, o que faz com que restos de leite aumentem a presença de bactérias. “Isso ocorre, inclusive, com o leite materno, pois ele contém um açúcar chamado lactose. Mais um motivo para adiar a introdução do açúcar comum (sacarose) na dieta”, diz Paola Cichovski Ribeiro, especialista em odontopediatria e pacientes com necessidades especiais, da Clínica Machado de Carvalho (www.machadodecarvalho.com). O ideal é, após a alimentação, escovar os dentinhos dos bebês com uma pasta de dentes própria para a idade deles.

5. Cárie em dente de leite tem tratamento?Sim. Há crianças que tratam até canal para evitar a extração do dente. O tratamento pode ou não ser doloroso, dependendo da profundidade da cárie. Por isso, alguns profissionais preferem sedar a criança. Também existe a possibilidade de utilizar um anestésico local. Tudo dependerá da análise do dentista. “É importante lembrar que, quanto mais cedo for diagnosticado o problema, mais simples e rápido será o tratamento”, diz a odontopediatra Paola Cichovski Ribeiro. A saber: a odontologia moderna se vale do laser para a remoção de cárie, além de um produto na forma de gel, utilizado na odontopediatria, que é capaz de amolecer a parte infectada do dente pela cárie, o que torna o tratamento menos traumático para a criança.

6. Como evitar o problema?A odontopediatra Lúcia Camilo indica higienizar os dentes sempre após as refeições “É importante ter uma rotina, com horários que facilitam a limpeza para a mãe. Por exemplo, de manhã, após o café, depois do almoço, do lanche da tarde e do jantar”, sugere. Nessa fase, a criança não consegue fazer a higienização sozinha, então é importante o auxílio da mãe na escovação. Tente tornar essa tarefa um momento divertido. “Conte histórias, cante musiquinhas... Faça com que a escovação seja agradável”, diz Lúcia. “Evitar o contato salivar com pessoas que têm cárie, como o compartilhamento de colheres, também é importante”, explica Paola Cichovski Ribeiro, especialista em odontopediatria. Ainda: após o consumo de antibióticos e alimentos pastosos e consistentes, como bolachas recheadas e iogurtes, é preciso escovar os dentes. De acordo com , Christiana Murakami, dentista especializada em crianças, a maioria dos antibióticos possui açúcar e gruda nos dentes se não for removida. “Além disso, pirulitos, balas e chicletes, que demoram, em média, cinco minutos ou mais para serem consumidos, são cariogênicos, já que promovem um tempo de contato prolongado do açúcar com os dentes”, explica.

7. Como deve ser a limpeza da boca da criança? Com qual frequência?Sempre após as refeições. Se a criança fizer cinco refeições diárias, deve escovar os dentes cinco vezes, como qualquer adulto, sendo a última a mais importante. O passo a passo é fácil: um movimento circular na parte de fora e de dentro do dente e na gengiva. Na parte da frente, são indicados movimentos de vai e vem e também de cima para baixo e de baixo para cima. Para tornar esse momento divertido, a odontopediatra Christiana Murakami indica apelidar os movimentos de bolinha (circular), trenzinho (vai e vem) e vassourinha (de cima para baixo e de baixo para cima).

8. É preciso escovar a língua do bebê?Sim. E, se os dentes dele forem juntinhos, é importante passar fio dental. “Existem alguns produtos próprios para as crianças, com sabor”, diz a odontopediatra Lúcia Camilo, da Clínica Dente de Leite, em São Paulo. Em tempo: quando o bebê só tem os dentes da frente, a higienização pode ser feita com o auxílio de uma dedeira de silicone ou gaze embebida em água filtrada, friccionando-a pela frente e por trás dos dentes. Quando o pequeno já tem os dentes posteriores, é necessário o uso de uma escova dental pequena e macia.

9. A pasta de dente deve ser especial?Deve. Para as crianças de até 3 anos de idade, ela deve ser sem flúor ou com até 1100 ppm do componente (atenção, pois as pastas de adultos possuem de 1450 a 1500 ppm, quantidade que não é considerada segura para crianças). Entenda: o flúor fortalece o dente, mas, em crianças muito pequenas, que não conseguem cuspir por não terem o reflexo motor muito desenvolvido, pode causar a fluorose dental, ou seja, manchas esbranquiçadas nos dentes permanentes. “Assim que o bebê aprender a cuspir, deve começar a usar pasta com flúor para se beneficiar dos efeitos dele”, diz Carolina Steiner. “Coloque o tamanho de um grão de arroz na escova e passe-a delicadamente pelos dentinhos para não machucar”, diz Lúcia Camilo. Vale lembrar que o creme dental é um medicamento, por isso não deve ser deixado ao alcance da criança para prevenir sua ingestão.

10. Como perceber se o meu filho está com cárie? Apenas quando ele chora de dor?Não. Quando a criança se queixa de dor de dente, é porque a situação já está grave. Por isso, é importante observar diariamente os dentinhos.
O primeiro sinal da cárie é o aparecimento de manchinhas esbranquiçadas ou pontos escuros, indolores. O mau hálito também é um sintoma. “Muitos pais deixam para ir ao consultório tardiamente, alegando que a criança não se queixava de dor. O certo é ter um acompanhamento a partir dos 6 meses de idade”, alerta a odontopediatra Carmem Silvia.

11. Qual a frequência com que o bebê deve ir ao dentista?As especialistas são unânimes: a cada seis meses, desde que a criança tenha uma boa higiene e escove os dentes após as refeições. Caso contrário, a visita deve ser a cada dois meses.

12. Veja os hábitos do bem, que protegerão seu filho de cárie.- Escovar os dentes após todas as refeições;
- Usar fio dental;
- Proporcionar uma alimentação saudável, sem abuso de doces;
- Incentivar o consumo de maçã e cenoura cruas, além de frutas, legumes e verduras, em geral;
- Fornecer alimentos que estimulem o bebê a mastigar;
- Oferecer água e sucos naturais de frutas não ácidas, sem a adição de açúcar (como melão e melancia);
- Levar o bebê periodicamente ao dentista para fazer a prevenção (aplicação de selante, caso necessário, limpeza, aplicação de flúor e orientação aos pais);
- Dar o exemplo da boa higienização bucal em casa;
- Garantir a boa saúde oral das pessoas que convivem com o bebê a fim de evitar o contágio da doença;
- Fazer a transição da mamadeira para o copinho, assim que o bebê tiver coordenação motora para isso.

13. Confira os hábitos do mal, que devem ser evitados a todo custo.Os especialistas também listaram os hábitos nocivos:
- Incluir açúcar na mamadeira e no chá ou oferecer refrigerante;
- Abuso de doces;
- Falta de escovação;
- Pular a visita ao dentista;
- Dar beijo na boca da criança ou compartilhar colheres com ela. Isso pode passar bactérias e deflagrar uma cárie;
- Só dar alimentos líquidos ao bebê, mesmo quando ele já tem dentes.

14. A chupeta tem alguma relação com cárie?De acordo com a odontopediatra Lúcia Camilo, a chupeta não oferece risco de cárie desde que esteja sempre limpa. Porém, para não desencadear outros problemas na dentição infantil, é preciso usar com cautela, apenas nos momentos realmente necessários. Além disso, ela não deve ser compartilhada. Se cair no chão, por exemplo, jamais deve passar pela boca de outras pessoas para “limpar”. “Esse hábito favorece a transmissão de bactérias. A chupeta deve ser lavada e devolvida à criança”, indica.
Além disso, segundo a odontopediatra Paola Cichovski Ribeiro, o contágio também pode acontecer por contato indireto, por meio do uso comum de utensílios domésticos (garfos, colheres, copos a canudos) e também no ato de assoprar ou provar a comida do bebê.

15. Além de cárie, que outros problemas dentários as crianças de até 3 anos podem apresentar?Os problemas podem ir desde mordidas cruzadas até traumas nos dentes por batidas, além de quebras por queda.

quarta-feira, 13 de julho de 2011

CARDÁPIO DO BEBÊ PASSO Á PASSO

Você leu tudo o que encontrou por aí sobre bebês, ouviu os conselhos das amigas e os palpites dos familiares - todo mundo guarda uma dica especial para presentear as mães de primeira viagem. No entanto, em vez de ajudar, tanta informação acabou gerando ainda mais dúvidas. A alimentação da criança, por exemplo, é uma delas. Sabe-se que por volta dos 6 meses é chegada a hora de o pequeno provar os primeiros alimentos sólidos - sem deixar de lado as mamadas, claro. Mas a verdade é que ninguém explica direito como fazer, por onde começar e o que evitar.
Pedimos uma mãozinha ao pediatra e nutrólogo Fábio Ancona Lopez, da Universidade Federal de São Paulo, para detalhar o que deve ser feito na hora de oferecer ao filho a alimentação complementar ao aleitamento. Confira abaixo o passo-a-passo:
1. Comece pelas frutas A primeira novidade no menu do pequeno são os sucos naturais de frutas. Dê preferência às cítricas, como laranja, limão e acerola, que são ricas em vitamina C. Fábio Ancona Lopez dá a dica: "A laranja-lima costuma ter mais aceitação". Mas vale também misturar frutas e bater o suco com cenoura ou tomate, por exemplo. Segundo o especialista, os líquidos devem ser oferecidos entre as mamadas da manhã. Se o bebê mama às 8h e às 11h, o suco entra lá pelas 9h. A bebida pode ser servida em uma colher, um copinho ou, em último caso, uma mamadeira. A quantidade é bem pequena - cerca de 20 ou 30 mililitros - e varia de pequeno para pequeno.
Atenção: não se preocupe se o bebê fizer cara feia ou recusar o líquido. Muitas vezes, a criança só vai aceitar o novo alimento depois da décima tentativa de apresentação. Assim, se ela não beber o suco hoje, tente novamente no dia seguinte.
2. A vez da papinha doce Cerca de 10 a 15 dias depois de incluir o suco na vida do seu filho, já é hora de acrescentar um lanche no cardápio dele, antes da mamada da tarde. E aí, não tem segredo. Banana amassada, maçã raspada, mamão... "O ideal é apresentar um alimento de cada vez e, só depois, misturá-los", orienta o nutrólogo. Dessa forma, ele aprende a diferenciar os sabores.
Aviso: procure respeitar a vontade e o apetite do pequeno. Não insista mais de três vezes se ele virar o rosto e deixe que ele interaja com os alimentos. Lambuzar a roupa e tudo o que estiver em volta faz parte desse período de iniciação à vida de gourmet. "Comida não é remédio. Não tem dose nem hora exatas", lembra Fábio Ancona Lopez.
3. Meu primeiro almoço Um mês de papinhas doces e a criança está apta a degustar sabores salgados. Aqui vai uma receita básica e nutritiva de almoço, que pode entrar na rotina do bebê por volta do meio-dia:
- Refogue 50 ou 100 gramas de carne, frango ou fígado em óleo vegetal.
- Coloque temperos leves, como cebola, cebolinha, salsinha e uma pitada de sal.
- Acrescente água e dois ou três tipos de vegetais. O ideal é misturar uma folha, uma raiz e um legume. Exemplo: agrião, mandioquinha e cenoura.
- Cozinhe até ficar quase seco.
- Amasse com o garfo e ofereça à criança. Não bata no liquidificador, para que os alimentos não percam as fibras. Se os pedaços de carne ficarem muito grandes, você pode batê-los sozinhos e depois colocar de volta no prato.
- Dê uma fruta como sobremesa
Lembrete: logo após o almoço, evite oferecer leite. Nessa hora, ele prejudica a absorção do ferro de alimentos como a carne.
4. Hora do jantar Espere entre duas e quatro semanas para preparar o primeiro jantar do bebê. Ele será praticamente igual ao almoço, mas agora a criança pode também comer grãos como arroz, feijão e lentilha.
Ao final de todo esse percurso, seu filho deverá mamar três vezes ao dia (de manhã, à tarde e à noite), além de fazer as refeições elencadas acima. "Se a criança toma fórmulas especiais em vez do leite materno, o esquema pode ser antecipado. Não é preciso esperar até o 6º mês", afirma Fábio Ancona Lopez.
Economize tempo: cozinhe cerca de quatro porções de uma só vez. É só congelar e você terá comida para a semana inteira. Para armazenar, não se esqueça de ferver o recipiente - inclusive a tampa e a colher que será usada. Coloque alimento até a boca do pote, para que não entre ar. Use uma bacia de gelo para resfriar e depois congele.

terça-feira, 12 de julho de 2011

O INÍCIO DAS PAPINHAS- O QUE PODE E O QUE NÃO PODE

Isaac comendo feijão com 5 meses e 2 semanas
A alimentação complementar deve ser iniciada aos 6 meses de idade, com a oferta de papinhas de frutas ou sucos.
Escolha um dia e ofereça um suco de fruta ou fruta raspadinha/amassada no meio da manhã.
Varie as frutas de dois em dois dias, e observe se seu filho não apresenta alguma reação adversa.
Após cerca de uma semana, comece a oferecer papinha na hora do almoço.
Os sucos de frutas devem ser feitos sem adição de açúcar, e sem diluição em água, para que a criança possa se acostumar ao gosto natural da fruta, que já é doce por natureza.
Devem ser oferecidos de manhã, no intervalo depois da primeira mamada, em pequenas quantidades.
Além do suco de laranja lima, experimente sucos de frutas como melão, manga ou mamão.
Também pode deixar o suco apenas para após a papinha do almoço, quando começar com elas, para que ajude na melhor absorção de Ferro
Evite o uso da mamadeira do leite, no caso dos bebês em aleitamento
artificial. Procure apresentar o copinho de transição já nessa fase.
No lugar dos sucos, outra alternativa é iniciar a alimentação complementar com frutas raspadas ou amassadas, oferecidas em colher de silicone (evite as de metal que são frias e duras o suficiente para incomodar o bebê).
Frutas indicadas para essa primeira fase:
Mamão, maçã, pêra, caqui, melão, manga…
(Algumas, como a manga, não são possíveis de amassar ou raspar. Faça creme batendo no liquidificador, colocando água apenas para que a faca do aparelho gire. Faça isso apenas com frutas impossíveis de serem processadas de outra forma).
As primeiras papinhas salgadas
Após praticamente seis meses tomando apenas leite, materno ou artificial, é chegada a hora de o bebê conhecer novos alimentos.
As papinhas salgadas devem ser oferecidas de forma gradativa, com paciência e em ambiente agradável.
Muitas vezes, a ansiedade da mamãe pode colocar tudo á perder logo nesse início. Procure deixar o bebê seguro e confiante. Monte um cardápio com horários que devem ser seguidos á risca.
Mesmo que o pediatra passe receitas mirabolantes logo de cara, com 3 ou 5 alimentos misturados, sal, óleo, lembre-se que seu bebê é um bebê, e precisa não apenas conhecer os alimentos mas, principalmente, é necessário observar as possíveis reações adversas que pode ter ao ser exposto a algum deles (cólicas, agitação, alergias ou intolerâncias…).
Procure amassar ou passar os alimentos na peneira
EVITE O LIQUIDIFICADOR.
O hábito faz o monge! Muitos bebês, após 1 ano apresentam dificuldades de mastigação por terem iniciado com alimentos diluidos batidos em liquifidificador.
A regra para a combinação dos alimentos e elaboração das papinhas dessa fase, após o período inicial, e a garantia de que não há qualquer alimento que provoque prejuízos ao bebê, é a seguinte:
1 – Energéticos são responsáveis pelo fornecimento de até 60% da energia necessária para o crescimento e as atividades diárias da criança. Também auxilia no metabolismo da proteína.
Arroz, batata, mandioquinha, cará, inhame, batata-doce, mandioca, fubá…
2 – Construtores ricos principalmente em proteínas, são responsáveis pela multiplicação das células.
Leguminosas, ervilha, lentilha, feijão (caldo) ou grão-de-bico e carnes (caldo)…
3 – Reguladores regulam os processos bioquímicos do organismo, aumentam a resistência imunológica e fornecem fibras.
Alface, abóbora, brócolis, cenoura, couve, escarola, chuchu, abobrinha, vagem, quiabo…
Com as verduras, há outra variedade, com o uso de acelga, alface, agrião, brócolis, chicória, couve…
O Jantar
Assim que o bebê estiver comendo bem a papinha do almoço, e mais o lanchinho do meio da manhã, comece a dar também o lanche no meio da tarde e, posteriormente, o jantar.
No jantar, deve-se oferecer o mesmo do almoço.
Porém, isso não quer dizer que deva requentar a comida dada anteriormente, mas fazer algo parecido. Alimentos como a batata, deixados em geladeira, perdem valores nutricionais e podem causar problemas digestivos, além de estarem aptos a fermentar.
Evite sopas diluídas, faça sempre as papinhas em consistência pastosa.
EVITE:
Ovo inteiro (dê apenas a gema até que ele complete 1 ano). A clara é potencialmente alérgica aos bebês menores.
Leite da vaca integral, e servir leite apíos as refeições “salgadas”, pois o Cálcio pode prejudicar a absorção do Ferro dos alimentos.
PRODUTOS INDUSTRIALIZADOS de qualquer espécie, pelos aditivos químicos em quantidades muito superiores ao que um bebê pode suportar, além de açúcar refinado, adoçantes artificiais e nutrientes também em quantidades superiores ao que um bebê deve ingerir ao dia. Isso pode acarretar em acumulo de Sódio, por exemplo, e consequentemente problemas renais, no fígado ou obesidade.
Excesso de sal
Extraído de: http://alimentosaudeinfantil.wordpress.com/2008/08/13/alimentacao-complementar-o-inicio-das-papinhas-do-bebe/